
cri.AI-vos! - A inteligência artificial acabará com a criatividade?
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
22:30
Tecnologia e sociedade
Com a IA, o artista atua como um “curador de algoritmos”, concentrando-se na intenção conceitual e no processo criativo, mais do que na mera execução técnica. Criado com Redes Adversariais Generativas (GANs), o retrato “Edmond de Belamy” foi arrematado por US$ 432.500 na Christie’s em 2018. Artistas como Eduardo Recife geram imagens em IA para uso em colagens e intervenções. Será possível uma sinergia híbrida criativa entre ser humano e IA?
No cri.AI-vos! De novembro, abordaremos a arte como uma educação da sensibilidade, a partir da filosofia oriental, visando ampliar nossas visões de conhecimento, gan ying ou ressonância. Partindo da obra Art and Cosmotechnics do filósofo Yuk Hui, discutiremos a cosmotécnica Daoista da inteligência artificial, que busca situar a IA a serviço da criatividade humana, em contraposição à cosmotécnica tragista ocidental, protagonizada pela máquina. Afinal, na fusão entre bits e a emoção, o eixo da criação deve permanecer, inegociavelmente, humano.

André Luiz Pereira
Sobre o professor — André Luiz Pereira
Engenheiro de software especialista em IA aplicada à gestão pública e à saúde. Doutor em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Escola de Engenharia da UFMG (CAPES 7) e mestre em Logística. Atua na interseção entre tecnologia, inovação e políticas públicas em saúde. Autor de livros e artigos (como Logística Reversa e Sustentabilidade), já atuou em instituições como Universidade Técnica de Munique, Fundação Dom Cabral, UFMG e PUC Minas. Reconhecido no Relatório de Impacto do Google no Brasil 2024.