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sáb., 20 de nov.

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Funcionários

Júlia Ribas, Lágrima Seca - Exibição Comentada

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Júlia Ribas, Lágrima Seca - Exibição Comentada
Júlia Ribas, Lágrima Seca - Exibição Comentada

Horário e local

20 de nov. de 2021, 17:00 – 19:30

Funcionários, R. Bernardo Guimarães, 1200 - Funcionários, Belo Horizonte - MG, 30140-080, Brasil

Sobre o evento

🎵Júlia Ribas, Lágrima Seca - Exibição Comentada

🗓Próxima sábado, dia 20 de novembro às 17h

🎹Presencial na IDEA Casa de Cultura, Rua Bernado Guimarães, 1200

🎟Valor presencial: R$25 (limitado a 34 ingressos)

LÁGRIMA SECA trata-se de um álbum poético autoral, intencional e experimental de Júlia Ribas, cantora, compositora e educadora, para consolidar trajetórias da palavra e dos sons: da música para a agonia, da dor para o texto, do texto para a arte.

Através do projeto LÁGRIMA SECA, Júlia Ribas desnuda seu processo autoral, trazendo como convidadas especiais sua irmã Lira Ribas (atriz, diretora, pesquisadora), e sua filha Rute Ribas. Júlia procura refletir a grandiosidade da musicalidade presente em sua história, somada à realidade pessoal e também cotidiana de muitas mulheres que sofrem violência e que agonizam diante do sofrimento. Para trazer sonoridade ao clamor feminino por liberdade e valorização, transfigurou o processo doloroso em arte, inspirada nos poemas expostos à sua musicalidade, somados aos sons de cânticos de aboios, efeitos e sugestões rítmicas expostos através das mãos dos músicos Pedro Melo Surubim (violão) e Jack Will (percussão).

IDEA CASA DE CULTURA, apresenta a parceria com Júlia, exibindo o material audiovisual de LÁGRIMA SECA, na íntegra, dia 20 de novembro, sábado, as 17h. Após a exibição haverá um cafezinho com bolo caseiro, e um bate papo com duas convidadas especiais: Terezinha Araújo, psicóloga e professora da PUC/Minas, sob o tema “A MULHER E A POESIA, A POESIA E A CURA”; e Roberta Pessoa, professora de Letras e Braile, também poeta e parte da comunidade surda, sob o tema “A POESIA SILENCIOSA”.

Justificativa do Projeto

Júlia Ribas passou por situação de violência contra a mulher, perda espontânea de uma gestação e abusos de privacidade. Depois do apoio dos pais e alguns amigos, rompeu com a estado de agressão, se distanciou da toxicidade do machismo e de manipulações religiosas. Isso significou uma incursão por reencontro com sua feminilidade que se deu no sertão cearense, quando Júlia pôde mergulhar numa vivência de narrativas semelhantes as quais viveu. Júlia foi morar no sertão do Ceará divisa com Piauí, imergindo em inúmeras histórias e experiências desta época que foram expostas em seus poemas, como recomeço de possibilidades para o avanço do anúncio da vida após a dor!

Nascidos então os poemas como palavras casadas, dançando entre si, ilustrando parte destas vivências, a proposta de experimentação musical que contornam os traços dramáticos dos poemas, vocalizados sobre a interpretação da atriz Lira Ribas. Os instrumentos, grunhidos e cânticos de aboio, tornam o processo laboratorial musicado ao vivo, numa elucidação aos traços da arte cordelística e as intenções dos improvisos do jazz.

Ingressos

  • Ingresso presencial

    R$ 25,00
    Taxa de serviço de R$ 0,63

Total

R$ 0,00

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